Já esqueceu um cosmético pela gaveta do armário e deixou de se atentar para a data de validade daquele artefato? Se sim, o exercício de maquiagens ou itens de higiene pessoal fora do tempo de consumo pode acarretar problemas. Alessandra Romiti, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), indica que o superior risco dos freguêses está referente à perda da efetividade e alergias com o emprego de um artefato vencido.
Mas quem determina a validade de um batom, perfume ou um hidratante? Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a determinação da validade de cosméticos considera fatores específicos de cada produto, como a constância da fórmula, ingredientes e ação de micro-organismos e é feita pelo respectivo fabricante. Segundo o órgão, a regulamentação sobre isso este tipo de item está descrita pela resolução RDC 7/2015, que traz a obrigatoriedade dos rótulos com o período de validade, data de fabricação e tabela de substâncias. Ademais, conforme a regulação, a rotulagem dos produtos não deve conter indicações terapêuticas e nenhuma fato que induza o comprador ao erro da finalidade ou segurança para exercício do cosmético.
No Brasil, a exigência do prazo de validade está presente nos produtos fechados. Depois de aberto, com a entrada do ar ou o respectivo contato com as mãos, por exemplo, micro-organismos podem se proliferar no cosmético. “O prazo de validade é uma lei e sendo assim precisa ser colocado em todos os produtos. Eles saem primeiramente com prazo de validade e esse é o tempo que a empresa se responsabiliza pelo produto. Enquanto você o mantém em condições ideais e estiver dentro do período da validade, a responsabilidade é da empresa”, conta a médica.
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Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o responsável pelo incorporar o artefato no mercado, ou melhor, quem regulariza na Anvisa, precisa portar detalhes comprobatórios que atestem a característica, a segurança e a efetividade. “O teste precisa ainda garantir que o objeto não constitui traço à saúde no momento em que utilizado em conformidade com as instruções de exercício e demais medidas constantes da embalagem de venda ao longo do teu período de validade”. Um dos requisitos técnicos obrigatórios para cosméticos é o estudo de constância, que apresenta indicações a respeito do modo em instituído intervalo de tempo, frente a condições ambientais a que seja submetido, desde a fabricação até o encerramento da validade.
O estudo da estabilidade desses produtos oferece dicas que sinalizam as variadas condições a que possa estar sujeito, desde tua fabricação até o fim de sua validade, segundo a Abihpec. Auxiliar no monitoramento da estabilidade organoléptica, físico-química e microbiológica, produzindo dicas sobre a confiabilidade e segurança dos produtos.
Com a abertura do objeto, o cliente necessita permanecer ligado pra transformações de cor, textura ou umidade que ele possa apresentar. Alessandra alega que o período de validade podes ser alterado se o objeto estiver sendo consumido. “Se você mantém pela embalagem fechada e original, é claro que ele dura mais. Por meio do momento que você começa a utilizar uma maquiagem, um creme, você pode ter um artefato que mude de cara, de cheiro”, diz. Batom: após aberto, a validade é, em média, de dois anos. Blush, sombra ou pó: validade de dois anos e meio após a abertura. Delineador: o produto podes ser utilizado durante 6 meses a um ano, em média.